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PESQUISA

Pesquisa que propõe um método de ocupação de vazios urbanos e tomou como base o estudo de um caso real na cidade de Curitiba. O local foi selecionado a partir do cruzamento do mapa de vazios urbanos centrais contido na monografia da autora TARNOWSKI (2007), com o mapa das bacias hidrográficas de Curitiba. O local resultante foi um trecho do rio Belém, localizado no bairro Rebouças, que sofre com violência e abandono. Para análise foram adotados os conceitos de Ecologia da Paisagem, Acupuntura Urbana, Jardineiros do Bairro e também aspectos de sustentabilidade contemplados na Certificação AQUA – HQE. Também foram aplicados 20 questionários com os moradores da região, para garantir que o método proposto inclua a participação popular nas decisões de intervenção urbana. Como base nessa análise, o método proposto deriva em um plano de necessidades que considera os aspectos do entorno, ambientais, os quesitos de sustentabilidade e participação da comunidade local, replicáveis em contextos similares. Neste estudo, foi estabelecido um critério de escolha da área de intervenção, que atende a dois quesitos básicos: vazios urbanos centrais e proximidade a um rio. Em outros estudos, o método aqui proposto pode obedecer a outros critérios de escolha da área de intervenção, no entanto a metodologia proposta para análise será a mesma. O resultado visa adotar o conceito de acupuntura urbana de LERNER (2001), no sentido de ser uma intervenção estratégica pontual que reverbere positivamente para consolidar a cidade desejada, neste caso, uma cidade sustentável, cidade essa com autoconfiança comunitária, num ambiente saudável.


A edificação está implantada entre duas áreas de convivência nõa edificadas: de um lado as hortas comunitárias e do outro espaço de convivência a frente da passarela sobre o Rio Belém que se caracteriza como principal ponto de encontro dos fluxos.
A volumetria é trabalhada de maneira a criar ainda uma terceira convivência próxima a edificação: um patio interno de acesso, que ainda contribui para uma melhor solução das aberturas, que estão dispostas de modo a criar ventilação cruzada também.
Como Curitiba possui inverno úmido, as ventilações contribuem para garantir a salubridade do ar nos ambientes internos.
Tal praça de acesso deverá ser trabalhada com rampas de acesso, já que uma das estratégias bioclimáticas adotadas é elevar a edificação do solo, já que a edificação está ao lado de um rio, apesar de estar fora da faixa não edificável.
Outra estratégia bioclimática que dialoga com a arquitetura é a cobertura: telhado verde combinado com placas fotovoltaicas. Essa combinação garante maior desempenho das placas, já que a vegetação as refresca. Além disso, será como a extensão da nova paisagem verde, criada pela reconstituição da mata ciliar, horta comunitária e praças arborizadas.
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Restauração da vegetação em área de APP com espécies nativas (vide figura 8: perfil das espécies nativas predominantes) com trilhas ecológicas. Nessa etapa a população participa na implantação e manutenção;
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Reconstituição da mata ciliar com espécies nativas (vide figura 5: perfil das espécies nativas predominantes). A população paticipa dessa etapa na implantação e manutenção da vegetação;
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Barreira vegetal – area de borda, com espécies nativas, para proteção. A população também participa dessa etapa, já que as espécies nativas são as mesmas;
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Poposta de implantação de uma ciclovia ao longo do Viaduto Capanema, de modo a incentivar a utilização de um modal sustentável;
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Instalação de um módulo policial movél próximo ao terreno que irá se restaurar a vegetação de APP;
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Praça e área de convivência com infraestrutura urabana: iluminação pública, bancos, passarelas com intertravado, sinalização e lixeiras com separação em ambos os lados do rio. É importante existir a passarela em cima do Rio para garantir a ocupação dos dois lados do rio;
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Centro Comunitário para assitência social a população, sobretudo para os moradores de rua da região;
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Horta comunitária e pequena estufa.

A edificação está implantada entre duas áreas de convivência nõa edificadas: de um lado as hortas comunitárias e do outro espaço de convivência a frente da passarela sobre o Rio Belém que se caracteriza como principal ponto de encontro dos fluxos.
A volumetria é trabalhada de maneira a criar ainda uma terceira convivência próxima a edificação: um patio interno de acesso, que ainda contribui para uma melhor solução das aberturas, que estão dispostas de modo a criar ventilação cruzada também.
Como Curitiba possui inverno úmido, as ventilações contribuem para garantir a salubridade do ar nos ambientes internos.
Tal praça de acesso deverá ser trabalhada com rampas de acesso, já que uma das estratégias bioclimáticas adotadas é elevar a edificação do solo, já que a edificação está ao lado de um rio, apesar de estar fora da faixa não edificável.
Outra estratégia bioclimática que dialoga com a arquitetura é a cobertura: telhado verde combinado com placas fotovoltaicas. Essa combinação garante maior desempenho das placas, já que a vegetação as refresca. Além disso, será como a extensão da nova paisagem verde, criada pela reconstituição da mata ciliar, horta comunitária e praças arborizadas.